Samara Costa
Imprensa, comunicação, poder, democracia, termos a serem analisados e discutidos. Diversas são as formas de poder: o político, o econômico, o coercitivo e o simbólico. Montesquieu classificou os poderes em legislativo, executivo e judiciário. A imprensa por muito tempo foi considerada como o quarto poder, mas com a atual dissociação dos poderes, essa afirmação está ultrapassada.
Hoje se têm a “sociedade da informação”, na qual todos podem se comunicar (atores econômicos, sociais, políticos, culturais) e onde os limites entre o público e o privado estão cada vez mais estreitos. Apesar disso deve-se admitir que a mídia tem poder, algo significativo. Ela pode construir reputações e governos assim como também destruí-los. As instituições, sejam elas financeiras ou políticas, percebem esse poder e passam a produzir informações a seu favor e isso acaba fazendo com que os jornalistas corram o risco de se tornarem apenas mediadores, sem criticidade do que estão informando.
A mídia atual gera desconfiança, pois a informação se tornou uma mercadoria, valendo mais a rapidez com que é transmitida que sua veracidade. Devido às pressões do mercado os informantes sociais acabam não tendo tempo de filtrar a veracidade dos fatos e conseqüentemente cometem vários equívocos, acarretando perda de credibilidade. Além de tudo isso, a mídia ainda impõe a seu público um discurso publicitário esmagador, que traz consigo a espetacularização, levando os meios a mediocridade. Segundo Ignacio Ramonet: o discurso comercial é uma ideologia que trata de vender um modelo de vida; isso enfatiza a falta de liberdade das pessoas consumidoras do produto midiático. E os jornalistas preocupam-se com as pressões dos grandes grupos midiáticos e para não perder publicidade acabam deixando seu público a mercê de programações apelativas e sem cunho social.
A mídia tem poder, como já foi explícito anteriormente, mas o público não é passivo e sabe analisar o conteúdo que recebe por isso a detentora da informação utiliza-se de artifícios para mascarar o que é exposto, bombardeando os cidadãos com muitas informações para que esses não fiquem atentos ao que está sendo omitido. Aos cidadãos só resta confrontar o discurso dos diversos meios, que quase sempre é bem parecido. E como informação é poder, pode-se verificar que ela torna a desigualdade mais gritante, dividindo a população entre os que a detém e os que não. E isso não é nada democrático.
Imprensa, comunicação, poder, democracia, termos a serem analisados e discutidos. Diversas são as formas de poder: o político, o econômico, o coercitivo e o simbólico. Montesquieu classificou os poderes em legislativo, executivo e judiciário. A imprensa por muito tempo foi considerada como o quarto poder, mas com a atual dissociação dos poderes, essa afirmação está ultrapassada.
Hoje se têm a “sociedade da informação”, na qual todos podem se comunicar (atores econômicos, sociais, políticos, culturais) e onde os limites entre o público e o privado estão cada vez mais estreitos. Apesar disso deve-se admitir que a mídia tem poder, algo significativo. Ela pode construir reputações e governos assim como também destruí-los. As instituições, sejam elas financeiras ou políticas, percebem esse poder e passam a produzir informações a seu favor e isso acaba fazendo com que os jornalistas corram o risco de se tornarem apenas mediadores, sem criticidade do que estão informando.
A mídia atual gera desconfiança, pois a informação se tornou uma mercadoria, valendo mais a rapidez com que é transmitida que sua veracidade. Devido às pressões do mercado os informantes sociais acabam não tendo tempo de filtrar a veracidade dos fatos e conseqüentemente cometem vários equívocos, acarretando perda de credibilidade. Além de tudo isso, a mídia ainda impõe a seu público um discurso publicitário esmagador, que traz consigo a espetacularização, levando os meios a mediocridade. Segundo Ignacio Ramonet: o discurso comercial é uma ideologia que trata de vender um modelo de vida; isso enfatiza a falta de liberdade das pessoas consumidoras do produto midiático. E os jornalistas preocupam-se com as pressões dos grandes grupos midiáticos e para não perder publicidade acabam deixando seu público a mercê de programações apelativas e sem cunho social.
A mídia tem poder, como já foi explícito anteriormente, mas o público não é passivo e sabe analisar o conteúdo que recebe por isso a detentora da informação utiliza-se de artifícios para mascarar o que é exposto, bombardeando os cidadãos com muitas informações para que esses não fiquem atentos ao que está sendo omitido. Aos cidadãos só resta confrontar o discurso dos diversos meios, que quase sempre é bem parecido. E como informação é poder, pode-se verificar que ela torna a desigualdade mais gritante, dividindo a população entre os que a detém e os que não. E isso não é nada democrático.
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